Ao amigo ... para todos ... os que querem ler ...
Há algum tempo costumava criticar muito a imagem do padre, atacar a sua figura tradicional augumentando que ela
estava desencanada da realidade da vida. Nos caminhos da renovação, nestes últimos decênios, nós vimos aparecer padres operários, padres sindicalistas, padres jornalistas, psicólogos, médicos, postuladores ... padres cantores.
Há algum tempo costumava criticar muito a imagem do padre, atacar a sua figura tradicional augumentando que ela
Ser padre segundo os sinais dos tempos significava encarnar-se em uma destas realidades. Mas, na maior parte das vezes, isto se fez sem uma reflexão profunda, sem bases sólidas.
A renovação quase provocou uma fratura com a tradição.
Muitos seminários foram fechados e os poucos seminaristas que restaram foram quase obrigados a atirar no mundo para fazerem a experiència; alguns destes, talvez não bastante preparados, preferiram permanecer no mundo.
Na Igreja com a qual eu sonho todos nós devemos desejar, esperar, rezar, para que haja muitas vocações, vocações de qualquer idade, não importando se na primeira juventude ou se já aos sessenta anos. Na igreja com a qual eu sonho o sacerdote é o homem de Deus, movido por um entusiamo constante, por uma verdadedeira paixão pelas pessoas, cheio de capacidade de amor, todo dedicado ao ensino. Ele é um pedaço do céu que nós já podemos tocar com as nossas mãos; é uma garantia humana de que o paraíso existe. E ele é o homem da Reconciliação, que absolve os nossos pecados em nome de Jesus.
Ele é a via da compreensão da Palavra, e ele nos faz desgustar o pensamento do Pai, Ele é um incansável preparador de leigos, para que estes sejam capazes de cumprir com todas as obrigações que devem assumir na comunidade cristã. Eu recuso a figura do padre que se preocupa apenas com a paróquia ou é apenas um operário, ou um sindicalista, ou um jornalista; do padre que só sabe organizar torneios de futebol, liderar grupos ou mais coisas que dividem a comunidade.
Essas tarefas podem e devem ser executadas por leigos. Embora pecador como todos os homens, o padre, para mim, é o primeiro a se recolher, é o primeiro na oração como também o primeiro no trabalho manual quando isto for preciso; é o primeiro a conseguir superar a solidão pela oração constante, sendo sempre, eterna e simplesmente, um apaixonado de Deus.
O problema da solidão é, sem dúvida, um problema muito sério: muitos padres ficam de fato abandonados a si mesmos em cidades modernas mais do que agitadas ou em lugarejos perdidos do campo ou da montanha; eles ficam profundamente sós no desconforto, na angústia e no abandono; sós além da medida!
A solidão, caso não seja preenchida pela presença de Deus, provoca situações das mais embaraçosas, até mesmo para os santos!
É por isto que Deus se serve, con frequência, da meditação dos homens para nos falar!
É preciso rezar muito para que os padres peçam, eles também, em suas orações, que se realize este sonho que é tão possível!
No processo formativo deve-se ressaltar que todo padre, religioso ou consagrado é em primeeiro lugar um homem apaixonado de Deus, e deve viver em comunhão profunda com a comunidade cristã.
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