Um dia encontrava-me num fascinante lago e senti-me convocado pelo Senhor, fiquei cara a cara para um encontro serio com Ele. Eu sentia muito medo. O lugar era tranquilo, muito propício para deixar-se levar nas “águas profundas” do meu lago interior. Topar-me lá, com... os “mimos...” tomar consciência de cada um deles. Precisava encontrar a criança mimada e os seres escondidos dentro de mim que habitualmente faziam minhas compensações.
O lago que tinha à minha frente servia-me de espelho para a contemplação e me dificultava deixá-lo para entrar em meu lago, muito mais escuro, profundo e gelado. No início fui fantasiando a presença de um "deus" muito humano, estava ao meu lado, me assitia, parecia gostar daquilo que eu estava fazendo... Eu, por muito tempo segui no mundo exterior, procurava evitar o risco de penetrar no lago escuro. Eu sabia da sua existência mas evitava enfrentá-lo. Queria pescar e sabia que a pesca seria “perigosa”, aceitando avançar por elas... Depois de um certo tempo, tive a sensação de estar longe, muito longe, visitando um lugar completamente desconhecido. Entrei por um corredor seguindo um fio de luz que me conduzia ao interior de um estranho mundo, pouco conhecido.
Sentia medo e decidi convidar Deus para me proteger. Deus estava lá, estava presente, mas seguia calado.
A criança chorava, ela não queria ser descoberta, não queria liberar seus protegidos que davam-lhe mimos, atenções, prazer e satisfações.
A criança queria continuar nos seus jogos, aqueles que conhecia bem e sabia que não perderia, porque conhecia muito bem as regras de cada jogo.
Mas dessa vez havia convidado alguém importante e este, mesmo sem falar nada, mostrava-lhe os jogos que costumava vencer mas que devia abandoná-los, porque o estavam destruindo.
A criança dessa vez descobriu os diferentes jogos, um por um e quais eram seus verdadeiros nomes: jogo da mentira, jogo do orgulho, jogo das culpas, jogo dos aplausos, da aprovação, dos elogios, todos jogos dos seus enganos e que ele vencia sempre sem maiores dificuldades.
Deus estava presente, continuava calado, sabia que a criança estava aos poucos entendendo sua mensagem e então aceitaria o desafio da nova vida. Renunciaria o mundo dos sonhos, dos mimos e dos medos para seguir as indicações do mestre da luz, que o havia guiado em seus mais profundos, escuros e frios labirintos.
O lago que tinha à minha frente servia-me de espelho para a contemplação e me dificultava deixá-lo para entrar em meu lago, muito mais escuro, profundo e gelado. No início fui fantasiando a presença de um "deus" muito humano, estava ao meu lado, me assitia, parecia gostar daquilo que eu estava fazendo... Eu, por muito tempo segui no mundo exterior, procurava evitar o risco de penetrar no lago escuro. Eu sabia da sua existência mas evitava enfrentá-lo. Queria pescar e sabia que a pesca seria “perigosa”, aceitando avançar por elas... Depois de um certo tempo, tive a sensação de estar longe, muito longe, visitando um lugar completamente desconhecido. Entrei por um corredor seguindo um fio de luz que me conduzia ao interior de um estranho mundo, pouco conhecido.
Sentia medo e decidi convidar Deus para me proteger. Deus estava lá, estava presente, mas seguia calado.
A criança chorava, ela não queria ser descoberta, não queria liberar seus protegidos que davam-lhe mimos, atenções, prazer e satisfações.
A criança queria continuar nos seus jogos, aqueles que conhecia bem e sabia que não perderia, porque conhecia muito bem as regras de cada jogo.
Mas dessa vez havia convidado alguém importante e este, mesmo sem falar nada, mostrava-lhe os jogos que costumava vencer mas que devia abandoná-los, porque o estavam destruindo.
A criança dessa vez descobriu os diferentes jogos, um por um e quais eram seus verdadeiros nomes: jogo da mentira, jogo do orgulho, jogo das culpas, jogo dos aplausos, da aprovação, dos elogios, todos jogos dos seus enganos e que ele vencia sempre sem maiores dificuldades.
Deus estava presente, continuava calado, sabia que a criança estava aos poucos entendendo sua mensagem e então aceitaria o desafio da nova vida. Renunciaria o mundo dos sonhos, dos mimos e dos medos para seguir as indicações do mestre da luz, que o havia guiado em seus mais profundos, escuros e frios labirintos.
Agora a criança pronunciou nomes de pessoas, que eram as que escutavam atentamente o resultado dos seus jogos, pareciam entendê-lo, mas não se davam conta que eles também haviam entrado no jogo e lhes fazia bem. Não se davam conta que eles também precisavam que alguém alimentasse sua criança interior. Eles, "os mimos", haviam tomado o lugar dos pais, irmaõs, irmãs, amigos, amigas etc.
Deus resolveu quebrar o silêncio para dizer-lhe: “agora deves ter entendio quem sou eu para ti e que decisão deverias tomar, mas...a decisão é tua.”
Daquele momento em diante, a minha vida mudou. Pouco a pouco fui abrindo meus olhos, subi novamente até encontrar as margens do lago, a luz voltou a brilhar e muito mais leve comecei a andar. Demorei para aceitar a realidade, demorei arrancar os nomes daqueles que me davam mimos. Agora, no dia a dia, tem "mimos" querendo voltar, mas quem conseguiu alguma vez alcançar as profundezas do seu lago, mais facilmente consegue dar-se conta por onde está afundando com seu barco e sabe bem que continuando lá, outra vez pode afundar e encalhar nos mesmos labirintos frios e sem vida.
Deus não podia abençoar os “mimos” que eu estava acostumado guardar.
Deus queria que eu fosse “eu mesmo” e que minha entrega a Ele fosse total, livre e sincera.
Queria que tudo aquilo que eu fizesse fosse por amor para o Amor e não para agradar alguém.
Assim, separada a “criança” dos “mimos” que a mantinha atrapada em águas turbias, pude entender o tempo que havia perdido e o quanto deixei de crescer por cuidar continuamente de não ferir a criança mimada. Ninguém consegue manter por muito tempo “uma face tapando outra face”.
Depois desse dia minha vida ganhou sentido e sabia de estar pertencendo ao grupo dos que haviam conhecido o reino da felicidade. Uma felicidade que dinheiro algum pode comprar ou negociar. A verdadeira felicidade que gera vidas livres.
Deus resolveu quebrar o silêncio para dizer-lhe: “agora deves ter entendio quem sou eu para ti e que decisão deverias tomar, mas...a decisão é tua.”
Daquele momento em diante, a minha vida mudou. Pouco a pouco fui abrindo meus olhos, subi novamente até encontrar as margens do lago, a luz voltou a brilhar e muito mais leve comecei a andar. Demorei para aceitar a realidade, demorei arrancar os nomes daqueles que me davam mimos. Agora, no dia a dia, tem "mimos" querendo voltar, mas quem conseguiu alguma vez alcançar as profundezas do seu lago, mais facilmente consegue dar-se conta por onde está afundando com seu barco e sabe bem que continuando lá, outra vez pode afundar e encalhar nos mesmos labirintos frios e sem vida.
Deus não podia abençoar os “mimos” que eu estava acostumado guardar.
Deus queria que eu fosse “eu mesmo” e que minha entrega a Ele fosse total, livre e sincera.
Queria que tudo aquilo que eu fizesse fosse por amor para o Amor e não para agradar alguém.
Assim, separada a “criança” dos “mimos” que a mantinha atrapada em águas turbias, pude entender o tempo que havia perdido e o quanto deixei de crescer por cuidar continuamente de não ferir a criança mimada. Ninguém consegue manter por muito tempo “uma face tapando outra face”.
Depois desse dia minha vida ganhou sentido e sabia de estar pertencendo ao grupo dos que haviam conhecido o reino da felicidade. Uma felicidade que dinheiro algum pode comprar ou negociar. A verdadeira felicidade que gera vidas livres.
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