Deus se faz carne

Quando Isabel estava no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem prometida em casamento com um homem de nome José, da casa de Davi. A virgem se chamava Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegrate, cheia de graça! O Senhor está contigo”. Ela perturbou-se com estas palavras e começou a pensar que seria o significado da saudação. O anjo então disse: Não tenhas medo Maria”! (Luc.1,26-30).
Deus se faz carne em nossa carne. Ele se faz vida em nossa vida e Maria nos ensina isso... Maria aceita livremente o plano de Deus que nasce de uma forma contrária a que todos esperavam. Aceita as contradições do mundo, foge para o Exílio... Deus vai se manifestando... Maria e José, vivem no silêncio, com fidelidade e fé cada acontecimento.
Entregar-se livremente quer dizer liberar-se dos nossos argumentos de defesa e entregar-se livremente a Deus. Deus se encarrega de mostrar-nos seu plano para nòs. Deus encontrando como realizar seu projeto em nòs, transforma nosso corpo em santuário, em Templo de vida, presença do seu amor.

Não são os incômodos, as incompreensões que nos tornam infelizes, mas a maneira como nós nos situamos, como nós olhamos para estas realidades sem perder o referencial em nossa vida, que é Deus. Essa dimensão de vida deve ser a nossa âncora, o nosso porto seguro. Sò em Deus encontraremos a segurança necessária para a nossa vida.

Muitas vezes nòs temos medo de entregarmos totalmente a Ele. E no entanto, na ordem da graça Ele só pode pedir-nos aquilo que for melhor para a nossa vida. Quando a vida está disponível para Deus, a Ele lhe pertence.

Não é o estado de vida que nos torna mais de Deus ou menos Dele. Cada um de nòs escolhe o modo de vida para melhor servir-lo. É muito importante que cada um tenha claro qual é o modo que escolheu para servir-lo!
Na medida que a Palavra de Deus se faz vida em nós, seremos luz e vida para o mundo, para as pessoas.