O reerguimento de Lázaro.
De novo, Jesus ficou interiormente comovido. Chegou ao túmulo. Era uma gruta fechada com uma pedra. Jesus disse: “Tirai a pedra! Marta, a irmã do morto, disse-lhe: “Senhor, já cheira mal, è o quarto dia”. Jesus respondeu: “Não te disse que, se crees, verás a glória de Deus?”. Tiraram então a pedra. E Jesus levantando os olhos para o alto, disse: “Pai, eu te dou graças porque me ouviste! Eu sei que sempre me ouves, mas digo isto por causa da multidão em torno de mim, para que creia que tu me enviaste”. Dito isso, exclamou com voz forte; “Lázaro, vem para fora!” O que estivera morto saiu com as mãos e os pés amarrados com faixas e um pano em volta do rosto, Jesus, então, disse-lhes: “Desamarraio-o e deixai-o ir!
De graça Deus nos salva e nos perdoa...
Desejo comentar o relato de Maria, Marta e Lázaro. Transpondo o seu sentido para a dimensão das nossas relações fraternas, da nossa convivência do nosso trabalho.
A mensagem que podemos perceber lendo, ouvindo os personagens em causa e a maneira como Jesus inter-age, creio que dá para fazer uma aplicação para a nossa vida, o nosso mundo das relações interpessoais, a nossa família, convivência e tudo mais.
Em primeiro lugar partindo da observação de Marta e de Maria quando entram em contacto com Jesus. –“Jesus, se você tivesse estado aqui conosco o nosso irmão não teria morrido”. É o que Marta expressa. E Jesus se apresenta como aquele que ressuscita a vida. Seu irmão vai ressuscitar. –“Eu sei que ele vai ressuscitar la no fim dos tempos”... Aí, é o próprio Jesus a falar amavelmente: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em mim mesmo que morra viverá”. Você acredita nisso? Jesus junto a Marta provoca a confissão de fé. Marta precisa confessar sua fé.
Então ela diz, Jesus se você tivesse estado presente aqui entre nós, o nosso irmão não teria morrido, quer dizer transpondo para a realidade da nossa convivência, da nossa fraternidade, Jesus se você estivesse presente na nossa vida de comunidade, da nossa família, se você fosse essa presença viva entre nós, não brigaríamos tanto, nós não excluiríamos tanto, não acusaríamos tanto, não cobraríamos tanto. Nós nos iriamos querer mais bem, nós nos amaríamos mais, nós não mataríamos nosso irmão, nossa irmã, ou marido, ou esposa, ou filhos em termos de família, em termos de convivência.
Nós não competiríamos tanto, um querendo eliminar o outro para subir de grau. Jesus se você estivesse vivo e presente em nossa comunidade, na nossa fraternidade, no trabalho , a nossa vida, a nossa vida seria mais amiga, mais fraterna, mais amorosa, mais querida. Nós somaríamos mais força e não nos dividiríamos tanto. E Jesus se coloca entre nós, para dizer: “Mas eu sou a ressurreição e a vida. Eu sou a presença que sempre dá a possibilidade a cada um de vocês para se refazerem, para se reanimarem, para se perdoarem, para unirem as forças e não se manterem como forças contrárias que se excluem, que se afastam, que se dividem, mas forças que se abraçam em mim que se querem bem que sabem se entre-ajudar que sabem se querer bem. Tu crês que isto é possível?” Eu creio que é possível viver a vida fraterna, a caridade onde estamos? -Sim Senhor eu creio. Tu és a presença entre nós que vence as forças do mal, que ajuda a suplantar aquilo que em nós nos desune. E Marta vai chamar Maria e Maria também corre e ao chegar, ela já se coloca de joelhos, quer dizer, já reconhece em Jesus uma presença de Deus, uma presença de poder, uma presença que é mais do que nós, que suscita reverência, adoração, reconhecimento. E para Maria Jesus não pede o ato de Fé, mas Ele entra no sentimento da pessoa ou das pessoas, Ele se contem, se comove. E nesta situação Ele pergunta: “Onde vocês colocaram Lázaro”? Transpondo isto para nós; onde nós colocamos as pessoas que excluímos do nosso amor, do nosso afeto, do nosso coração? E quantas vezes a gente escuta dizer, ah, aquela pessoa eu gelei. Não quero mais saber dela. Então se eu a coloquei no gelo, em que “freezer” eu a coloquei? Ou, em quê porão para excluí-la e não encontrá-la mais, ou em que baú a deixei, ou a enterrei? Toda exclusão, todo não perdão mantêm a pessoa presa, então dentro do nosso contexto de vida nós podemos situar onde eu a deixei? Ou, onde eu a coloquei? Em quê lugar? Em quê situação? Onde enterrei aquela pessoa, ou onde eu a aprisionei?, está presa escondida por ai? Então Jesus nos diz que para você poder resgatar é precis ir ao encontro lá aonde a gente (nós) enterramos, aonde a coloquei no gelo, aonde aprisionei, aonde a mantive excluída.
Para entender melhor a reflexão é necessário fazer uso das imagens...Devemos ir lá, trabalhar com a imagem, imagem da casa, lago, esconderijos etc., é preciso encontrar, ir ao lugar onde nós deixamos as criaturas escondidas, atolada, presa, nalgum cantinho... Então as imagens nos falam onde nós deixamos presa a pessoa, onde nós a excluímos ou a enterramos. As vezes ela está presa entre pedras, ou debaixo delas, prensada e de la que precisa ser retirada. Então Jesus nos remete: “Onde vocês colocaram Lazaro”? Então aqui, a nossa memoria nos leva, sem nos darmos conta, a nossa memória inconsciente situa as realidades. Então precisamos ir até lá e quando Jesus, junto com eles chega ao túmulo, eles dizem: -“Senhor vem e vê”. E Ele chegando, com eles, se comove diante da situação. Jesus participa do nosso sofrimento. Ele sofre as nossas feridas. Ele entra na nossa dor que é a expressão do quanto Ele nos ama, nos quer bem. É o que eles observam: “Vejam como Ele o amava...” Porque aquela situação é uma situação de desamor, é uma situação de ferimento, é uma situação de rejeição, de abandono, não querer saber, desvalorizar, desprezar, menosprezar, arborescer, injuriar, ou de vingança, etc. E Jesus sente aquilo que está expresso no ferimento na exclusão. E agora Ele ordena, é imperativo: “tirem a pedra”... tire a máscara, tire a defesa, tire as armas que você usa para se proteger, para julgar, para se justificar. Tire estas armas, ou tire estas paredes, estes umbráculos, estes impedimentos que você foi colocando para se proteger, ou para se justificar, ou para não assumir a sua responsabilidade. Tirem a pedra e aí que Pula a Marta... mas “Senhor, ele já cheira mal, já fazem 4 dias, não mecha mais nisso, já está enterrado, esqueça, esqueça! Então podemos criar armas, para justificar, e esquecer, esquecer... e podemos passar a vida inteira nos esforçando para esquecer e nunca esquecemos, não é assim... que a coisa sempre está aí...fedendo! E agora que faz Jesus? Marta quer justificar, quer impedir que Jesus mecha na ferida. É o que nós fazemos. Tem tanta gente que se pela de medo, foge de si nem quer entrar em silêncio para que as coisas não venham a tona. Vivem correndo, trabalhando, as vezes de manhã à noite desesperadamente para que suas emoções não cheguem a tona. É uma forma de se enganar a si mesmo. Então Jesus que faz? Aquilo que Ele pediu a Marta, agora finca pé; “Marta eu não te disse se você acreditar, você verá a gloria de Deus. A glória de Deus acontecendo aqui, agora e não amanhã ou depois”. E calçou Marta, não deixou ela se justificar porque era uma questão de vida. E Marta teve que se render, (isto é importante e que todos precisamos entender), ou seja, no momento em que a pessoa se rende, se entrega, é o momento pelo qual Jesus pode rezar dentro de nós. Enquanto estou lutando, me defendendo não deixo Jesus rezar em mim porque eu estou na defensiva, estou armado e por qualquer coisinha preciso me justificar, explicar. Agora Jesus pode rezar: “Pai eu te dou graças porque me ouviste eu sei que sempre me ouves, mas eu falo isto por causa das pessoas que me rodeiam para que acreditem que Tu me enviaste”. Para que nós creiamos que a Obra da libertação nossa é de Jesus e não é um capricho meu, não é esforço meu, mas eu preciso me render, preciso me abrir, preciso me confiar. E agora tendo ouvido isto que a obra é de Jesus, Ele dá a ordem: “Lázaro, saia pra fora!” Então cada um pode dizer os seus nomes, quando está na realidade desta as pessoas quem sabe que ainda tenho entalado na garganta, ou que ainda não consegui perdoar, ou que ainda não consegui trazer para a mesa do coração, ou pessoas que ainda, estão excluídas, ou partes, áreas da minha vida, da minha infância da minha experiência, seja o que for... ou culpas não reconciliadas, perdoadas que eu possa deixar vir à luz. Mas o coitado, está todo ainda amarrado, com sudário ainda, quer dizer não vê o rosto, não vê os olhos, quando desviamos os olhos, não queremos ver quem é, se sou eu mesmo ou quem está em causa.
Então, a nossa percepção inconsciente pode ofuscar ou eliminar... e Jesus diz... desamarrem-o. Que significa o desamarrar? – Nada mais é que perdoar... perdoe, solte, não fique sempre agarrando, segurando. Porque pelo não perdão eu fico segurando. Pelos pensamentos de obsessão, de cobranças, de julgamentos, eu estou segurando a pessoa, não estou soltando ela, como que estou sempre encima, sufocando, abafando. Desamarrem e deixem que ele ande. Deixar a pessoa livre e não presa por ene condicionamentos, por ene normas, por ene imposições. Desamarre e deixe que ele ande. Que a pessoa possa ser livre e eu ser livre dela. Então, Jesus nos dá este ensinamento, como tornar a vida livre e não enterrá-la. Seja isto dons, qualidades que nós enterramos ou não acreditamos, não aceitamos ou por situações diferentes, então por vitimismos, por vinganças nós como que nos excluímos, ou nos rejeitamos nós não aceitamos, não nos assumimos na nossa verdade. Então o processo de reconciliação de perdão, ou de libertação é o próprio Jesus que nos conduz, mas Ele não dispensa na nossa colaboração. Então o processo de reconciliação, de perdão, ou de libertação é o próprio Jesus que nos conduz, mas Ele não dispensa a nossa colaboração.
Desamarre, perdoe, solte, tire as armas. Pedro embainha tua espada porque a coisa não é por aí... e assim por diante. Agradeçamos a Jesus, por Ele nos abrir estes caminhos, como podemos resgatar e tornar livre a nossa verdade, a nossa vida. Sermos pessoas desprendidas, livres, gratuitas. Sermos nós mesmos e não precisar estar, apenas agradando, ou apenas estar a serviço dos outros por isso ou por aquilo, mas por ser pessoa amada, perdoada, reconciliada, pelo grande amor, pela grande misericórdia e compaixão do próprio Deus. E isso tudo significa; “Deixar Deus ser Deus em nossa vida”!
De novo, Jesus ficou interiormente comovido. Chegou ao túmulo. Era uma gruta fechada com uma pedra. Jesus disse: “Tirai a pedra! Marta, a irmã do morto, disse-lhe: “Senhor, já cheira mal, è o quarto dia”. Jesus respondeu: “Não te disse que, se crees, verás a glória de Deus?”. Tiraram então a pedra. E Jesus levantando os olhos para o alto, disse: “Pai, eu te dou graças porque me ouviste! Eu sei que sempre me ouves, mas digo isto por causa da multidão em torno de mim, para que creia que tu me enviaste”. Dito isso, exclamou com voz forte; “Lázaro, vem para fora!” O que estivera morto saiu com as mãos e os pés amarrados com faixas e um pano em volta do rosto, Jesus, então, disse-lhes: “Desamarraio-o e deixai-o ir!
De graça Deus nos salva e nos perdoa...
Desejo comentar o relato de Maria, Marta e Lázaro. Transpondo o seu sentido para a dimensão das nossas relações fraternas, da nossa convivência do nosso trabalho.
A mensagem que podemos perceber lendo, ouvindo os personagens em causa e a maneira como Jesus inter-age, creio que dá para fazer uma aplicação para a nossa vida, o nosso mundo das relações interpessoais, a nossa família, convivência e tudo mais.
Em primeiro lugar partindo da observação de Marta e de Maria quando entram em contacto com Jesus. –“Jesus, se você tivesse estado aqui conosco o nosso irmão não teria morrido”. É o que Marta expressa. E Jesus se apresenta como aquele que ressuscita a vida. Seu irmão vai ressuscitar. –“Eu sei que ele vai ressuscitar la no fim dos tempos”... Aí, é o próprio Jesus a falar amavelmente: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem acredita em mim mesmo que morra viverá”. Você acredita nisso? Jesus junto a Marta provoca a confissão de fé. Marta precisa confessar sua fé.
Então ela diz, Jesus se você tivesse estado presente aqui entre nós, o nosso irmão não teria morrido, quer dizer transpondo para a realidade da nossa convivência, da nossa fraternidade, Jesus se você estivesse presente na nossa vida de comunidade, da nossa família, se você fosse essa presença viva entre nós, não brigaríamos tanto, nós não excluiríamos tanto, não acusaríamos tanto, não cobraríamos tanto. Nós nos iriamos querer mais bem, nós nos amaríamos mais, nós não mataríamos nosso irmão, nossa irmã, ou marido, ou esposa, ou filhos em termos de família, em termos de convivência.
Nós não competiríamos tanto, um querendo eliminar o outro para subir de grau. Jesus se você estivesse vivo e presente em nossa comunidade, na nossa fraternidade, no trabalho , a nossa vida, a nossa vida seria mais amiga, mais fraterna, mais amorosa, mais querida. Nós somaríamos mais força e não nos dividiríamos tanto. E Jesus se coloca entre nós, para dizer: “Mas eu sou a ressurreição e a vida. Eu sou a presença que sempre dá a possibilidade a cada um de vocês para se refazerem, para se reanimarem, para se perdoarem, para unirem as forças e não se manterem como forças contrárias que se excluem, que se afastam, que se dividem, mas forças que se abraçam em mim que se querem bem que sabem se entre-ajudar que sabem se querer bem. Tu crês que isto é possível?” Eu creio que é possível viver a vida fraterna, a caridade onde estamos? -Sim Senhor eu creio. Tu és a presença entre nós que vence as forças do mal, que ajuda a suplantar aquilo que em nós nos desune. E Marta vai chamar Maria e Maria também corre e ao chegar, ela já se coloca de joelhos, quer dizer, já reconhece em Jesus uma presença de Deus, uma presença de poder, uma presença que é mais do que nós, que suscita reverência, adoração, reconhecimento. E para Maria Jesus não pede o ato de Fé, mas Ele entra no sentimento da pessoa ou das pessoas, Ele se contem, se comove. E nesta situação Ele pergunta: “Onde vocês colocaram Lázaro”? Transpondo isto para nós; onde nós colocamos as pessoas que excluímos do nosso amor, do nosso afeto, do nosso coração? E quantas vezes a gente escuta dizer, ah, aquela pessoa eu gelei. Não quero mais saber dela. Então se eu a coloquei no gelo, em que “freezer” eu a coloquei? Ou, em quê porão para excluí-la e não encontrá-la mais, ou em que baú a deixei, ou a enterrei? Toda exclusão, todo não perdão mantêm a pessoa presa, então dentro do nosso contexto de vida nós podemos situar onde eu a deixei? Ou, onde eu a coloquei? Em quê lugar? Em quê situação? Onde enterrei aquela pessoa, ou onde eu a aprisionei?, está presa escondida por ai? Então Jesus nos diz que para você poder resgatar é precis ir ao encontro lá aonde a gente (nós) enterramos, aonde a coloquei no gelo, aonde aprisionei, aonde a mantive excluída.
Para entender melhor a reflexão é necessário fazer uso das imagens...Devemos ir lá, trabalhar com a imagem, imagem da casa, lago, esconderijos etc., é preciso encontrar, ir ao lugar onde nós deixamos as criaturas escondidas, atolada, presa, nalgum cantinho... Então as imagens nos falam onde nós deixamos presa a pessoa, onde nós a excluímos ou a enterramos. As vezes ela está presa entre pedras, ou debaixo delas, prensada e de la que precisa ser retirada. Então Jesus nos remete: “Onde vocês colocaram Lazaro”? Então aqui, a nossa memoria nos leva, sem nos darmos conta, a nossa memória inconsciente situa as realidades. Então precisamos ir até lá e quando Jesus, junto com eles chega ao túmulo, eles dizem: -“Senhor vem e vê”. E Ele chegando, com eles, se comove diante da situação. Jesus participa do nosso sofrimento. Ele sofre as nossas feridas. Ele entra na nossa dor que é a expressão do quanto Ele nos ama, nos quer bem. É o que eles observam: “Vejam como Ele o amava...” Porque aquela situação é uma situação de desamor, é uma situação de ferimento, é uma situação de rejeição, de abandono, não querer saber, desvalorizar, desprezar, menosprezar, arborescer, injuriar, ou de vingança, etc. E Jesus sente aquilo que está expresso no ferimento na exclusão. E agora Ele ordena, é imperativo: “tirem a pedra”... tire a máscara, tire a defesa, tire as armas que você usa para se proteger, para julgar, para se justificar. Tire estas armas, ou tire estas paredes, estes umbráculos, estes impedimentos que você foi colocando para se proteger, ou para se justificar, ou para não assumir a sua responsabilidade. Tirem a pedra e aí que Pula a Marta... mas “Senhor, ele já cheira mal, já fazem 4 dias, não mecha mais nisso, já está enterrado, esqueça, esqueça! Então podemos criar armas, para justificar, e esquecer, esquecer... e podemos passar a vida inteira nos esforçando para esquecer e nunca esquecemos, não é assim... que a coisa sempre está aí...fedendo! E agora que faz Jesus? Marta quer justificar, quer impedir que Jesus mecha na ferida. É o que nós fazemos. Tem tanta gente que se pela de medo, foge de si nem quer entrar em silêncio para que as coisas não venham a tona. Vivem correndo, trabalhando, as vezes de manhã à noite desesperadamente para que suas emoções não cheguem a tona. É uma forma de se enganar a si mesmo. Então Jesus que faz? Aquilo que Ele pediu a Marta, agora finca pé; “Marta eu não te disse se você acreditar, você verá a gloria de Deus. A glória de Deus acontecendo aqui, agora e não amanhã ou depois”. E calçou Marta, não deixou ela se justificar porque era uma questão de vida. E Marta teve que se render, (isto é importante e que todos precisamos entender), ou seja, no momento em que a pessoa se rende, se entrega, é o momento pelo qual Jesus pode rezar dentro de nós. Enquanto estou lutando, me defendendo não deixo Jesus rezar em mim porque eu estou na defensiva, estou armado e por qualquer coisinha preciso me justificar, explicar. Agora Jesus pode rezar: “Pai eu te dou graças porque me ouviste eu sei que sempre me ouves, mas eu falo isto por causa das pessoas que me rodeiam para que acreditem que Tu me enviaste”. Para que nós creiamos que a Obra da libertação nossa é de Jesus e não é um capricho meu, não é esforço meu, mas eu preciso me render, preciso me abrir, preciso me confiar. E agora tendo ouvido isto que a obra é de Jesus, Ele dá a ordem: “Lázaro, saia pra fora!” Então cada um pode dizer os seus nomes, quando está na realidade desta as pessoas quem sabe que ainda tenho entalado na garganta, ou que ainda não consegui perdoar, ou que ainda não consegui trazer para a mesa do coração, ou pessoas que ainda, estão excluídas, ou partes, áreas da minha vida, da minha infância da minha experiência, seja o que for... ou culpas não reconciliadas, perdoadas que eu possa deixar vir à luz. Mas o coitado, está todo ainda amarrado, com sudário ainda, quer dizer não vê o rosto, não vê os olhos, quando desviamos os olhos, não queremos ver quem é, se sou eu mesmo ou quem está em causa.
Então, a nossa percepção inconsciente pode ofuscar ou eliminar... e Jesus diz... desamarrem-o. Que significa o desamarrar? – Nada mais é que perdoar... perdoe, solte, não fique sempre agarrando, segurando. Porque pelo não perdão eu fico segurando. Pelos pensamentos de obsessão, de cobranças, de julgamentos, eu estou segurando a pessoa, não estou soltando ela, como que estou sempre encima, sufocando, abafando. Desamarrem e deixem que ele ande. Deixar a pessoa livre e não presa por ene condicionamentos, por ene normas, por ene imposições. Desamarre e deixe que ele ande. Que a pessoa possa ser livre e eu ser livre dela. Então, Jesus nos dá este ensinamento, como tornar a vida livre e não enterrá-la. Seja isto dons, qualidades que nós enterramos ou não acreditamos, não aceitamos ou por situações diferentes, então por vitimismos, por vinganças nós como que nos excluímos, ou nos rejeitamos nós não aceitamos, não nos assumimos na nossa verdade. Então o processo de reconciliação de perdão, ou de libertação é o próprio Jesus que nos conduz, mas Ele não dispensa na nossa colaboração. Então o processo de reconciliação, de perdão, ou de libertação é o próprio Jesus que nos conduz, mas Ele não dispensa a nossa colaboração.
Desamarre, perdoe, solte, tire as armas. Pedro embainha tua espada porque a coisa não é por aí... e assim por diante. Agradeçamos a Jesus, por Ele nos abrir estes caminhos, como podemos resgatar e tornar livre a nossa verdade, a nossa vida. Sermos pessoas desprendidas, livres, gratuitas. Sermos nós mesmos e não precisar estar, apenas agradando, ou apenas estar a serviço dos outros por isso ou por aquilo, mas por ser pessoa amada, perdoada, reconciliada, pelo grande amor, pela grande misericórdia e compaixão do próprio Deus. E isso tudo significa; “Deixar Deus ser Deus em nossa vida”!
Interessante a reflexão e válida a aplicação para nossas vidas.
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