Esta es la juventud del Papa

Esta es la juventud del Papa

mercoledì 22 luglio 2009

Voltar para casa

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Terminava fugindo às realidades, olhava fixamente ao passado, sonhava um futuro diferente, porém sem maiores esperanças. Ele não estava satisfeito, sua mirada falava mais forte que os melhores discursos que intentava fazer para justificar seu estado de ânimo. Ele ensaiou durante algum tempo uma importante fuga, queria que fizesse forte impacto para à família religiosa e sua família de sangue também. Não compartiu a decisão com ninguém do seu meio mais próximo. Uma só pessoa de sua confiança e que sabia o entenderia, foi informada confusamente sobre suas intenções a qual não compartia sua decisão. Ele, simplesmente escutou seu mundo interior e decidiu seguir em frente...
Havia providenciado, fazia alguns dias, sua passagem e o destino de chegada. Partiu de maneira silenciosa e muito misteriosa deixando a todos muito desconcertados. Ele mesmo estava sem rumo certo.
Aquele porém foi o jeito que encontrou para bater a porta na cara que ele mesmo não sabia de quem. Mais tarde entenderia que a porta batia era na própria cara. Houve quem o mal interpretou, o condenou, inclusive amigos e amigas de toda espécie... Mas tudo isso, por outra parte, provocou importantes movimentos e o levaram a encarar o futuro de outra maneira, com maior maestria, dignidade, coragem e principalmente, com grande liberdade. A decisão agora seria diferente, digamos, mais consciente. Havia cansado de não ser quem queria ser, de não viver como quem queria viver, de não pensar por si só e sempre levado a pensar com a cabeça dos outros. Decidiu voltar, decidiu fazer um quebre com tudo e jogou-se por completo ao desconhecido, fechando-se parcialmente a qualquer proposta que viesse... de onde fosse. Agora ele tinha sua própria estrutura, ele havia escolhido sua própria “jeraraquia e sua igreja”. Parecia estar arrependido no começo, e sofreu todo tipo de prejuízos, críticas e incompreensões. Ele mesmo duvidava haver acertado. Apareceram não poucas turbulências que o sacudiam, o empurravam para becos truncados. Pensava, e “todo o passado, a experiência feita, os caminhos traçados, serviriam ainda para algo”? E Deus, sim Ele, aonde Estaria? Questionava sua razão de viver, se tinha fé ou em que podia ter Fé! Suas dúvidas, seus medos o estavam enlouquecendo. Sua aparência era de muita tristeza, abatimento, abalado fisicamente, sentia-se catalogado com os 80% dos seres vivos que sofrem, de alguma depressão. Ele não fugia à regra e a dele parecia ser irreversível, tal que, nem mesmo seus mais achegados se animavam perguntar-lhe sobre seu estado. A companhia silenciosa era a melhor medicina do momento. Bem verdade, não havia sido nada fácil aquela decisão. Muitas outras vezes havia tentado fazer, mas lhe faltava coragem e sempre ficava a meio caminho. Por fim havia conseguido! Já não lhe importavam as nações visitadas até então e que lhe davam margem de “status”. Providencialmente havia rodado muito, conhecia o mundo e foi exatamente depois desse andar, rodar e rodar que sentiu-se pisando em terrenos alheios que o demoliam sem piedade, igual a um velho edifício que devia sofrer a urgente implosão.
Sempre sentia-se tocado por forças estranhas como a comunicar-lhe que assim não podia mais seguir e que havia outras maneiras lindas de viver no mundo. O inconsciente o incomodava, parecia gritar-lhe que devia regressar, voltar atrás, que fugisse. Uma voz lhe estava a dizer que deixasse tudo que se libertasse das amarras, dos conflitos pessoais, da família, dos amigos do mundo todo e olhasse para dentro de si mesmo.
Estava vivendo momentos de muita angústia e sentia-se sozinho, naufragando por espaços que já não eram seus. Confessa haver sofrido grande colapso, não se resistiu e decidiu arranjar a fuga. Ele mesmo não sabia de quem estava fugindo. E fugindo, decidiu voltar à sua casa, ao mesmo lugar onde tudo havia começado um dia, queria saber dos seus enganos e onde havia deixado seu primeiro amor./!!!
"Conocereis a verdade e a verdade vos libertará" (Jesus Cristo).
Continua

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