
Voltar à casa. 3
Por tempos ficou parado no mesmo lugar. Muitas vezes se espelhava, mas se resistia olhar-se na alma. No espelho só podia ver suas lágrimas, nada mais...Não se dava conta ainda donde provinham suas lágrimas. Aos poucos foi abrindo algumas janelas da sua mente, aceitou que alguma coisa estava acontecendo. Não tudo era tristeza, sabia da existencia de um coração de mãe, aceitou o momento e foi ao encontro da mãe, olhou nos sues olhos por primeira vez, ela o abraçou e o amou com ternura. No silêncio do abraço, ambos podiam escutar as vozes profundas de um coração endurecido, calejado pelo tempo.
Mãe e filhos ficam abraçados, ela velha e ele crescido, ambos doentes e bastante “desconhecidos”. Poucas vezes haviam estado tão perto um do outro... agora, ambos doentes se olharam, se abraçaram e sem palavras se entenderam profundamente.
O filho estava abraçando por primeira vez a sua verdadeira mãe, a mãe que ele desconhecia e queria conhecer regressando à casa. Cumprimentou os demais, voltou ao abraço da mãe e dormiu-se placidamente nos seus braços.
Os meses passavam velozmente, o tempo para ficar alí estava acabando. Houve quem ofereceu ajuda. Ele não podia acordar, gostava ficar abraçado à sua mãe. Queria no sono deixar o tempo fugir. Nunca ninguém se soube que havia morrido por tanto dormir, parecia querer dizer! Calmamente foram surgindo sinais de vida, surgiram algumas esperanças.
Sozinho não conseguiria levantar, mas sua disponibilidade e muitas gotas de amor o ajudaram a acordar e como soprando-lhe aos ouvidos o convidavam a despertar dos seus sonos profundos...e cair outra vez na vida real...iniciou pouco a pouco o caminho de regresso, cantarolando melodias profundas como:
“Se as águas do mar da vida quiserem te afogar, segura na mão de Deus e vai. Se as tristezas desta vida quiserem te sufocar, segura na mão de Deus e vai. Segura na mão de Deus, segura na mão de Deus, pois ela, ela te sustentará. Não temas, segue adiante e não olhes para trás. Segura na mão de Deus e vai. Se a jornada é pesada e te cansas da caminhada, segura na mão de Deus e vai. Orando, jejuando, confiando e confessando, segura na mão de Deus e vai. O Espírito do Senhor sempre te revestirá, segura na mão de Deus e vai. Jesus Cristo prometeu que jamais te deixará, segura na mão de Deus e vai.”
“Segura na mão de Deus”.
Mãe e filhos ficam abraçados, ela velha e ele crescido, ambos doentes e bastante “desconhecidos”. Poucas vezes haviam estado tão perto um do outro... agora, ambos doentes se olharam, se abraçaram e sem palavras se entenderam profundamente.
O filho estava abraçando por primeira vez a sua verdadeira mãe, a mãe que ele desconhecia e queria conhecer regressando à casa. Cumprimentou os demais, voltou ao abraço da mãe e dormiu-se placidamente nos seus braços.
Os meses passavam velozmente, o tempo para ficar alí estava acabando. Houve quem ofereceu ajuda. Ele não podia acordar, gostava ficar abraçado à sua mãe. Queria no sono deixar o tempo fugir. Nunca ninguém se soube que havia morrido por tanto dormir, parecia querer dizer! Calmamente foram surgindo sinais de vida, surgiram algumas esperanças.
Sozinho não conseguiria levantar, mas sua disponibilidade e muitas gotas de amor o ajudaram a acordar e como soprando-lhe aos ouvidos o convidavam a despertar dos seus sonos profundos...e cair outra vez na vida real...iniciou pouco a pouco o caminho de regresso, cantarolando melodias profundas como:
“Se as águas do mar da vida quiserem te afogar, segura na mão de Deus e vai. Se as tristezas desta vida quiserem te sufocar, segura na mão de Deus e vai. Segura na mão de Deus, segura na mão de Deus, pois ela, ela te sustentará. Não temas, segue adiante e não olhes para trás. Segura na mão de Deus e vai. Se a jornada é pesada e te cansas da caminhada, segura na mão de Deus e vai. Orando, jejuando, confiando e confessando, segura na mão de Deus e vai. O Espírito do Senhor sempre te revestirá, segura na mão de Deus e vai. Jesus Cristo prometeu que jamais te deixará, segura na mão de Deus e vai.”
“Segura na mão de Deus”.
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